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As palavras silenciosas

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Mais uma vez, vou me iludir e lhe escrever  Me afogar nas próprias palavras.  Eu só queria viver o próximo capítulo.  Como lidar com o final?  Cada vez mais as preces se tornam silenciosas, esperando,  esperando,  Enquanto vou me distanciando, me afogando em hiatos... É hora de entrar no ônibus,  não olhar para trás,  abandonar a realidade que vivo com a tua partida.  Esqueci de viver.  O tempo queimará as lembranças, os poemas que escrevi sobre você, eu não quero estar lá quando isso acontecer.  Você vai estar comigo no pôr-do-sol,  na ressaca do mar,  e nos ventos soprando pra lá... Serei obrigada a dizer adeus, enquanto a ausência grita,  vou experimentar as minhas lágrimas amargas de tristeza,  enquanto você vive. E Vive,  aqui e ali.  Eu vou morrendo,  perdendo por querer que você esteja aqui.  Você nunca mais ouvirá o que tenho a dizer.   Sou eu deixando de existir pra você,  Sou eu esquecendo quem fui e quem eu sou,  enquanto me apego ao que éramos.  O que direi às suas filhas? 

O novo

Enquanto eu vejo o novo chegar, o sentido,  simplesmente deixa de existir.  A magia acaba, a luz se esgota,  como se a vida já não estivesse ali.  Falta o seu abraço,  as suas palavras,  aquelas que só você saberia dizer.  Me pego olhando a lua,  com saudade do mar,  como se sua presença estivesse eternizada ali.  Intenso, solidão,  angústia,  A cura que não chega e a dor que insiste em gritar. Em meio ao novo,  espero esquecer, mudar o caminho e sorrir.  Porém, é o mesmo novo que me recorda que você não está mais aqui.