Postagens

Mostrando postagens de junho, 2018

Guerreiro de Macaúbas

Ainda lembro da sua voz, alta, clara, e justa. À procura de um mundo melhor, se candidatou. Perdeu, mas não a sua luta. Natural de Macaúbas, e com o espírito guerreiro de Martin Luther King, nem mesmo o fogo que destruíra os tecidos finos, puderam te acalmar. Abuelo, e entre tantas outras palavras em espanhol que você me ensinou, dedicou, e incentivou para aprender.  Marido, pai, avô, comerciante, advogado e lutador. Nunca perdeu o sorriso no rosto, nem as suas sábias palavras que em voz alta, um dia recitou. Salve Leão, da Casa Branca, tu deixou saudades. De lembrança, fica tua inteligência, tua lealdade, tua coragem, tua personalidade. Sem despedida, guardo o livro que me deu, "À minha neta, com amor e carinho..." pra sempre.

Demonstrar é preciso

Eu sei que é difícil falar sobre sentimentos. Digo isso, porque sou uma pessoa que simplesmente trava ao falar sobre qualquer coisa que envolve o meu 'eu' interior. É preciso praticar! Dessa forma, poderemos florescer e tocar a vida de outras pessoas com nossas histórias.   Se despir para uma pessoa pode ser uma tarefa difícil, porque envolve a ação confiar. Mas te dou um conselho prático: Deu vontade de falar? Fala. Quis ligar? Liga. Quer saber como a pessoa está? Pergunta. Deu saudade? Fala. Abraça. Quer ver alguém? Marque um dia. Mande mensagem, fala o que você precisa dizer. A vida é mais leve quando nossas ações são para fazer o bem para outra pessoa. É preciso demonstrar, porque pode ser tarde demais para um "sinto a sua falta" ou até mesmo um "alô, você está bem?" Atitudes como essas, não deveriam despertar vergonha, e sim, diminuir a distância e aproximar àqueles que são destinados a manter essa conexão.   Toda demonstração é válida. Não d

Chuva de saudade

A cada cruzamento, uma promessa de crescimento. Seja de trabalho, de amizade ou de um grande amor. A cada cruzamento, uma oportunidade de ser melhor e seja como for. A cada cruzamento, seu rosto perde a cor. Não te vejo mais, lindos cabelos curtos, ao vento. A cada cruzamento, uma porta se fecha, não aguentando o meu choro, que alarda qualquer um. Não importa com quem eu cruze nessas ruas, elas me lembram a solidão. você se foi levando tudo, só deixando a chuva cair.  Não importa com quem eu cruze nessas ruas, um amor igual ao seu, eu nunca mais terei. Assim como ninguém terá mais o meu. Enquanto eu fico, por essas ruas moribundas, tento torná-la viva, por mais que me machuque. Talvez, algum dia, me traga paz.