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Além da dor

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Eu queria que fosse mentira, que a vida  pudesse trazer de volta a sua vida,  mas esse tempo já foi.  Me agarro em rochas de papelão  os traumas  me afundam.  Mesmo com raiva, eu sigo andando,  até a escuridão me envolver,  não há cura para quem não quer ser curado.  O que restou além da dor?  Me encarei vivendo na tristeza,  porque lá tem moradia... a minha perdição.  destruição.  Confiar é um preço muito alto,  pra quem já se jogou do precipício. Enquanto há mentiras, esconderijos, não há paz.  Nadando contra a maré...  Faz tempo que as incertezas me acompanham,  evitando me transformar na pior versão.  Me dê um gole de vida o tempo já foi.  Por que eu não consigo deixar ir?  Nasci no medo  o que há de bom?  Procurando uma razão,  um sentido...  a perda é a maior certeza que vamos experimentar. 

Ritmo da vida

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Já faz algum tempo que meu coração ficou parado na estação, Sem bater,  só existir pra entender.  Tenho deixado você de lado,  tentando caminhar do meu jeito,  solitário.  A minha fé,  ficou estagnada ao seu lado. Me pergunto se há algo a fazer. Me perco em coisas que não vão acontecer. Você partiu sem dizer,  ainda lembro dos nossos planos,  enquanto o sol entrava pela janela...  no lugar sagrado.  No ritmo que a vida balança,  eu danço sem cor,  sem passo ensaiado.  Se eu soubesse eu teria ficado... tão só. 

Perdida

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Te encontro na dor Na ilusão de te manter viva. Quando na verdade, É a solidão que me acha, Perdida.

A vida me tirou a chance de envelhecer com você

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Eu estava em Itacaré, na Bahia, vivendo, como você me ensinou. Você tinha um jeito único de dizer e me mostrar a viver a vida.  Lembro que em uma das nossas conversas, você falou o quanto Salvador era apaixonante, agora eu entendi a magia da Bahia, eu também me apaixonei. Sabe, durante um passeio, nós conhecemos duas pessoas de São Paulo também, engraçadas e animadas para conhecer tudo o que as praias tinham a oferecer.  Uma delas me lembrou você, parecia já ter viajado o mundo e tinha uma vontade imensa de viver cada segundo da viagem. Na primeira trilha, ela começou a dizer que talvez não aguentaria o caminho, mas ela conseguiu chegar até o final.  Essa senhora tinha ao seu lado uma pessoa especial, que a ajudava a sair das pedras que deslizavam, das subidas terríveis, das lamas escorregadias e dos caminhos mais difíceis. Essa pessoa estava lá, segurando a sua mão e ao seu lado para qualquer tempo. Elas eram tia e sobrinha.  Sobre o luto, o que ninguém fala é que você deixa de ser al