Ainda é tempo de ser quem somos

Sabe quando você acorda e senta na beirada da cama, passando a mão no rosto e questionando como será o seu dia hoje? No interior, você sente uma onda de negativismo e de angústia que te puxa pra baixo. Mas de alguma forma, no exterior, você levanta e apenas segue a sua rotina: acordar, trabalho, casa, pagar contas e dormir para acordar. 

Desde cedo, aprendemos que a vida é uma loucura e que crescer é sinônimo de responsabilidade. Porém, crescer é mais do que isso, é cobrança e, além de tudo, estresse. 

A vida começa a pesar em nossos ombros. Crescer se torna um ato precoce. 

Passamos a vida toda tentando provar para o mundo algo que não somos. Aprendemos a conviver com a falta, seja de um parente ausente, a morte de um ente querido ou o afeto esperado de alguém. Mas aprendemos também que a vida é feita de escolhas, erros e acertos. 

Chega em um determinado momento que a vida começa a te cobrar. Não de forma prejudicial, mas de um modo que te acorda para a vida e que te faz impulsionar para o seu propósito. Aproveite a situação para refletir sobre quem você está se tornando. 

Os nossos atos estão relacionados ao fato de quem somos. Quando externamente e internamente nos encontramos em alguma ação é como se reencontrar. Ali, está o propósito da alma: é o que somos. É importante termos a nossa identidade e fazermos o que gostamos. Desse modo, estaremos mais próximos do nosso verdadeiro eu. 

E digo, está tudo bem não estar bem. Mas não deixe que digam quem você deve ser. Todos nós temos as nossas crises e o nosso tempo. Tempo de luto, tempo de sofrimento, tempo de se conhecer, tempo de crescimento e, mais do que isso, tempo para reerguer-se e florir do modo que somos. 

Seja quem você é.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Rua Turiassú

Hoje

As palavras silenciosas