Casa Azul
Era noite quando eu levantei e andei pelos corredores da casa.
Perdida e sem ninguém,
eu olhava para os cômodos fechados sem entender o que havia acontecido.
Estava escuro lá fora, mas a Lua iluminava a noite.
Eu conseguia ver o reflexo das árvores invadindo a casa,
era pavoroso o mexer dos galhos e folhas,
pior ainda o barulho.
Me sentia uma estranha,
assim como as luzes azuis daquela casa.
Logo eu, que sempre gostei dessa cor.
Atrevi entrar em um quarto, abri a porta suavemente com medo do que seria encontrado.
Meu rosto corado, eu estava sozinha naquele lugar.
Ao entrar, tive um choque.
Meu corpo ficou quente e desorientado.
O calor queimava a minha pele e todos os meus órgãos.
Dor, parece que foi tudo o que senti.
De repente, a minha respiração ficou mais difícil,
levei as mãos para meu peito,
como se fosse possível aliviar o que estava dentro.
Em vão, eu precisa fugir.
Corri para fora tentando me salvar.
Quanto mais eu tentava respirar, mais eu via a vida me deixando.
Num piscar de olhos, em meio ao calor que queimava e deixava queimaduras internas,
vi de longe a sombra de uma pessoa.
Tentei me mexer e fugir daquilo, eu não sabia quem era.
Sem ar, sem ar....
Luz azul, luz azul...
Acordei ofegante.
Será que eu estava tentando fugir de mim mesma?
Perdida e sem ninguém,
eu olhava para os cômodos fechados sem entender o que havia acontecido.
Estava escuro lá fora, mas a Lua iluminava a noite.
Eu conseguia ver o reflexo das árvores invadindo a casa,
era pavoroso o mexer dos galhos e folhas,
pior ainda o barulho.
Me sentia uma estranha,
assim como as luzes azuis daquela casa.
Logo eu, que sempre gostei dessa cor.
Atrevi entrar em um quarto, abri a porta suavemente com medo do que seria encontrado.
Meu rosto corado, eu estava sozinha naquele lugar.
Ao entrar, tive um choque.
Meu corpo ficou quente e desorientado.
O calor queimava a minha pele e todos os meus órgãos.
Dor, parece que foi tudo o que senti.
De repente, a minha respiração ficou mais difícil,
levei as mãos para meu peito,
como se fosse possível aliviar o que estava dentro.
Em vão, eu precisa fugir.
Corri para fora tentando me salvar.
Quanto mais eu tentava respirar, mais eu via a vida me deixando.
Num piscar de olhos, em meio ao calor que queimava e deixava queimaduras internas,
vi de longe a sombra de uma pessoa.
Tentei me mexer e fugir daquilo, eu não sabia quem era.
Sem ar, sem ar....
Luz azul, luz azul...
Acordei ofegante.
Será que eu estava tentando fugir de mim mesma?
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