Espinhos

Hoje eu acordei com aquele sentimento de novo,
o Medo.
a Certeza.
a Dor.

Volto, porque há sempre a minha intuição me dizendo coisas.
Sei que posso estar errada,
mas sei quantas vezes estive certa.

Autossabotagem ou não,
me encaro no espelho.

O que eu quero?

Sei que estou me equilibrando em uma corda,
quando na verdade, a imagem real é que estou com os pés no chão,
um belo dia para sentir a areia nos pés,
sorrir pra você.

Projeto ilusões verdadeiras,
aponto o dedo pra mim mesma,
e simplesmente tento correr.

Fugir do que pode acontecer,
ou se não acontecer.

Ser feliz é bom demais pra ser verdade,
há um erro.

Só vejo a dor, a falta, a imperfeição e falhas
que vivi até aqui.

Nesse meu desvaneio, 
prefiro desacreditar,
enfrentar.

Mas esqueço que não há guerra pra vencer,
eu mesma criei uma.

Eu contra eu.
Minha própria ruína. 

A flor com espinhos,
que se machuca sozinha.

Você pode florir. 

Sei das minhas ações, sei o quanto me privo do belo.
A tal Defesa sempre ativa,
não mergulho de olhos fechados.

Como ser verdade o Amor,  quando temos tudo a perder?




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