Ruínas

Não há dor maior do que ver-te assim,
minhas mãos ficam atadas
e perco a voz.

Quando se trata sobre você,
um nó se instala em mim.
Não posso fugir.

Um dia, um sábio me disse sobre altruísmo
não sei até onde é possível ir mais.
Claro,
do que eu já fui.

Tu me deu asas,
e tenho voando sempre por aí.
Mas volto.
Eu sempre voltarei.

O tempo tem passado,
e te digo,
é a minha hora de cuidar de ti.

Fecho os olhos para não ver você partir.
Parece que todos os dias,
é um dia para dizer adeus.

Não posso mais.

Tento buscar um caminho,
mas nele,
estou sozinho.

Sempre estarei,
em ruínas.



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