Furacão

Essa dor no peito,
que não para.

Sufoca,
e me afasta.

Me leva pra longe de você,
de nós,
de mim.

O espelho recorda-me sobre quem eu sou,
mas só vejo cacos espalhados pelo chão.

Já fui, não sou mais.

Sou estes cacos,
quebrados,
que continuam marcando a minha história.

Cicatrizes de ouro,
pintadas pelo meu corpo.

Respiro,
luto pra acalmar a mente que não cessa.

Fecho meus olhos.

Sou o furacão em um corpo de leão.

Vou rugir,
para espantar os males.

Serei feroz como ninguém viu.
Serei mulher sem medos de viver.
Serei vitória ao amanhecer.

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